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domingo, 29 de agosto de 2010

Texto de cordel - Equipe 2

Este é o texto de cordel criado e encenado pela Equipe 2:

Na casa de Maria Antônia:

Viviam todos felizes
serelepes e saltitantes
na casa de Maria Antônia
sem problemas grandes.

Essa família era unida
se amavam de coração
se gostavam muito
e esses são:

Maria Antônia
uma moça inteligente
sempre dizia
que em sua casa não tinha gente.

Com convicção
Emili sempre dizia
que sua vida
de nada servia.


Minhoca Magali
sempre bonita e feliz
Imaginava o mundo
como sempre quis.

Nyla era uma tigresa
que da Índia viera
Ajudar os outros
é o que ela sempre fizera.

Joroto era um belo
pássaro esperto
que sabia de tudo
o que ocorria por perto.

Arara carnavalesca
sempre gosta de fazer o bem
ajuda todo mundo
e mais alguém.

Certa vez decidiram
ir todos ao mercado
Para fazer compras
estavam muito animados.

Na feira compraram
diversas bugigangas
e de frutas quiseram
maçãs, bananas, laranjas.












"Xilogravura" de Fernanda, número 05











"Xilogravura" de Giovana, número 09











"Xilogravura" de José Henrique, número 14











"Xilogravura" de Julia, número 15











"Xilogravura" de Sofia, número 21











"Xilogravura" de Thais, número 23

domingo, 22 de agosto de 2010

Imagens de Xilogravura- Sofia Barone nº21

Exemplos de imagens em xilogravura:




Lavadeira de Severino Borges

Ciranda Cirandinha de Amaro Fransisco

sábado, 21 de agosto de 2010

A Literatura de Cordel por José Henrique 7F/14

Histórico: A literatura de cordel existe desde a época dos povos conquistadores greco-romanos. Chegou à península ibérica por volta do século XVI. Veio com nossos colonizadores à Bahia, instalando-se principalmente na cidade de Salvador, e, a partir dali, espalhou-se por todos os estados do Nordeste.
Definição: Literatura de cordel é um tipo de poesia, originalmente oral. Depois começou a ser impressa em folhetos rústicos ou outros tipos de papel. O nome se dá ao fato de que, em Portugal, os textos de cordel eram comercializados pendurados em cordas ou barbantes. O nome se manteve, mas, no Brasil, esses textos muitas vezes não são vendidos pendurados.
Os textos são normalmente ilustrados por xilogravuras, técnica de gravação também presente nas capas dos livretos onde são comercializadas as poesias.
Ao recitarem os textos de cordel, os autores dos mesmos ou cordealistas podem ser acompanhados por uma viola e o fazem de forma melodiosa e  cadenciada.
Exemplo de texto de cordel: 
A Magia das Chuvas por Dalinha Catunda


Quando as torres do nascente
No céu começam a subir,
O nordestino se alegra,
Fica feliz a sorrir.
É sinal que a chuva esperada
Não vai demorar a cair.
Quando o céu escurece,
O povo agradecido,
Aumenta as suas preces.
De oração em oração
Vê a chuva molhar o chão
Que de umidade carece.
É água pra todo lado,
É muito sapo a coaxar,
Vegetação vestindo verde,
É o inverno a chegar.
É a esperança brotando,
No chão do meu Ceará.
O agricultor com a enxada
Cantarola pelo caminho.
A rolinha acasalada
Na árvore ajeita seu ninho.
O gado pasta com gosto,
Gorjeiam os passarinhos.
É tempo de alegria,
É tempo de plantação,
Mais um pouco na panela,
Fartura de milho e feijão
É inverno e vida nova,
Chegando ao meu sertão.
Só sabe, mesmo, da alegria,
Da água molhando o chão,
Quem, como eu, já morou
Lá pras bandas do sertão,
E viu a seca inclemente
Queimando o seu torrão.


Legendas das imagens: Máquina usada pelo poeta Raimundo Santa Helena e textos de cordel sendo comercializados.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Lourival Batista, imagens














http://www.portaldopajeu.com/














http://www.culturanordestina.blogspot.com/












http://www.mvirgolino.blogspot.com/


Postado por Thais Mondolfo, 7f, n°23

Lourival Batista

Foi um dos mais afamados poetas populares do Nordeste e, além da cantoria, a outra única atividade que exerceu foi a de banqueiro de jogo do bicho, mas sem sucesso. Irmão de outros dois repentistas famosos (Dimas e Otacílio Batista) e genro do poeta Antônio Marinho (a "Águia do sertão"), foi um dos grandes parceiros do paraibano Pinto do Monteiro. Satírico e rápido no improviso, era temido por seus competidores.


Postado por Thais Mondolfo, 7f, n°23





Obras de Ciro Fernandes - Por Fernanda, Número 5.

Abaixo, conjunto de seis xilogravuras sem nome criadas por Ciro para o livro "A história de João - Joana", 1983, de Carlos Drummond de Andrade e Sérgio Ricardo:





Abaixo, a obra "Sereia", de 1994. Tamanho: 93x33cm:



 Abaixo, a obra "Bandolim", da exposição cirogravuras (2008-2009):

domingo, 15 de agosto de 2010

Ciro Fernandes - Por Fernanda, Número 5.

   Ciro Fernandes é um renomado artista plástico paraibano, nascido em 31 de janeiro de 1942, que tornou-se famoso após ter ilustrado diversas obras da literatura nacional e ter participado de diversas
exposições ao redor do Brasil.
   Nasceu em Uiraúna, uma região sertaneja muito quente, onde foi operário.
   De lá mudou-se para a zona leste de São Paulo, onde iniciou sua carreira de desenhista empenhando a inusitada tarefa de pintar bois nas paredes de açougues. Foi viver depois no Rio de Janeiro, e de lá foi para Ducal, onde finalmente passou a gerenciar as atividades artísticas de três agências publicitárias.
   A fim de voltar para o nordeste, começou a fazer xilogravuras gratuitas para os escritores de cordel. Mas foi somente com o Mestre Zé Altino que ele aprendeu a desenvolver melhor suas habilidades. Passou então a ter a xilogravura como especialidade, apesar de também compor poemas, com os quais chegou a criar o livro "A rua", evidentemente ilustrado por ele mesmo, que aborda o cotidiano urbano da Lapa e da feira de São Cristóvão, uma popular feira artística do sertão.
    Entre as muitas exposições de que participou, estão:
  • 1 Salão Carioca de Arte - 1977;
  • Mostra na sala Cecília Meirelles, organizada pelo crítico de arte Marc Berkowitz - 1979;
  • Galeria IBEU - 1980;
  • Galeria Rodrigo Mello Franco (Funarte,RJ) - 1980;
  • Mostra Itergraph (Bonn, Alemanha) - Data não identificada;
  • Xilon 9 (Gewerb Museum, Suíça) - Data não identificada;
  • Museu Nacional de Belas Artes - 1994;
  • Exposição na Paraíba - 2008.
     Também participou da Oficina Augusto Rodrigues, no CCBB, em 1990.

sábado, 14 de agosto de 2010

Rubem Grilo (por Julia n.15)

Rubem Campos Grilo nasceu em Minas Gerais em 1946. Ele se transferiu para o Rio de Janeiro e em 1969 se formou em agronomia pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e frequentou por um curto período o curso de xilogravura, com José Altino, na Escolinha de Artes do Brasil. Cursou a Escola de Belas Artes.
Em 1971, realizou suas primeiras xilograveras e a partir de 1973, ilustrou os jornais "Opinião", "Movimento", "Jornal do Brasil" e "Pasquim", entre outros.
Ele trabalhou para Folha de São Paulo e criou "Grilo: Xilogravuras".
Em 1990, recebeu o segundo prêmio da Xylon Internacional, Suíça. Em 1999, atuou como curador da mostra Rio Gravura.

Fonte: http://conexaoarte.arteblog.com.br/141399/RUBEM-GRILO-PEQUENA-BIOGRAFIA/






Rubem Grilo

sofia barone nº21 7F

Passos de como fazer xilogravura

sofia barone nº21 7F

Definição da Xilogravura

Xilogravura é a técnica de gravura na qual se utiliza madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado. È um processo muito parecido com um carimbo. É uma técnica em que se deve entalhar na madeira, com ajuda de instrumento cortante, a figura que escolher. Em seguida usa-se um rolo de borracha com em tinta, tocando só as partes elevadas do entalhe. O final do processo é a impressão em alto relevo em papel ou pano especial, que fica impregnado com a tinta, revelando a figura.

sofia barone nº21 7F

Historia da xilogravura


A xilogravura já era usada pra estampar tecidos. Depois foram usadas como carimbos sobre folhas de papel para a impressão de orações.


Como o papel se expandiu pela Europa, começou a aparecer com mis freqüência no Ocidente, na Idade Media (final), ao ser empregado para impressão nas cartas de baralho. A pranchas de madeira eram gravadas co texto e imagens para a impressão de livros.


As descobertas das técnicas de gravura em metal relegaram a xilogravura, mas nunca desapareceu completamente na arte. Tanto que, muitos artistas de vanguarda se interessaram pelas técnicas e a resgataram como meio de expressão. Alguns deles escolhiam por produzir obras únicas, esquecendo uma das principais características da xilogravura: a reprodução


No Brasil , a xilogravura chega com a mudança da família Real portuguesa para o Rio de Janeiro. A instalação de oficinas tipográficas era proibida até então. Os primeiros xilogravadores se alastraram principalmente pelas capitais, fazendo as cartas de baralhos e outros.


Os editores dos livrinhos enfeitavam as capas pra torná-las mais bonitas, para chamar atenção. Para isso, usavam o que estavam na mão: poderiam ser de metal ou de vinhetas decorativas. A xilogravura como ilustração, feita com encomenda para determinado título, nasce da necessidade de substituir os metais já gastos. Por isso, não é difícil encontrar xilogravuras de capas nos cordéis imitando desenhos. Mas, a xilogravura popular nordestina ganhou fama pela qualidade e originalidade de seus artistas.


Nos tempos de hoje, muitos gravadores nordestinos vendem suas gravuras alem de continuarem a produzir ilustrações para as capas de cordéis.


Gravadores de xilogravura expõem seus trabalhos em importantes instituições no Brasil e no exterior.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Gilvan Samico - Giovana n°09

Gilvan José de Meira Lins Samico, nasceu em 15 de junho de 1928 em Recife, Pernambuco.
Ele é pintor, desenhista e gravurista.
Samico começou sua carreira influenciado pelo expressionismo de artistas como Oswaldo Goeldi e Lívio Abramo, mas atualmente é conhecido por suas meticulosas xilogravuras, inspiradas na tematica e estilo da gravura popular do nordeste do Brasil.

Participou da semana no Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP
 agora, veja algumas extraordinárias xilogravuras do gravurista e ele:







terça-feira, 10 de agosto de 2010

Lourival Batista Patriota


      Lourival Batista Patriota também conhecido como Louro do Pajeú, fou um repentista brasileiro.

        Considerado o rei do trocadilho, concluiu o curso ginasial em Recife, de onde saiu para fazer suas músicas.

     Foi um dos poetas nordestinos mais famosos.

     Seus irmãos, Dimas e Otacílio Batista e genro do poeta Antonio Marinho, ou seja ja vinha da familia de repentistas e seu companheiro paraibano, Pinto de Monteiro eram temidos por todos.

   foi naquele tempo,
Quando você era macho.
Porém, um cabra valente
Passou-lhe o facão por baixo,
Que o sangue correu na perna
E o gato comeu-lhe o cacho.

Eis um verso do cantor

Thais, 7f, n°23