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terça-feira, 20 de abril de 2010

Mário e Andrade: Marco na Semana de Arte Moderna (biografia) por José Henrique, nº 14


(1893-1945)

Mário de Andrade (Mário Raul de Moraes de Andrade), importante nome da literatura brasileira, nasceu no dia 9 de outubro de 1893 na cidade de São Paulo e morreu no dia 25 de fevereiro de 1945 (curiosamente, ano em que teria fim o genocídeo da II Guerra Mundial), na mesma cidade.
Mário, desde cedo, foi um rapaz versátil, e na idade adulta, além de escritor, ele era poeta, crítico e teórico de arte e literatura, romanticista, musicólogo, folclorista e até mesmo fotógrafo.
No ano de 1917, Mário publicou sua primeira obra literária, "Uma Gota de Sangue em Cada Poema", assimnando como Mário Sobral.
A contribuição de Andrade para o Modernismo no Brasil consistiu principalmente por este ser um dos idealizadores da Semana de Arte Moderna de fevereiro 1922, evento que movimentou a sociedade paulistana na época de Yolanda Penteado. Na ocasião, no palco do Theatro Municipal, leu seus poemas e foi intensamente vaiado pelo público, recebendo até mesmo tomates lançados em sua direção.

A obra mais popular do autor, "Macunaíma", foi lançada no ano de 1928.

Curiosidades:

O ano de 1917 foi agitado na vida de Mário. Seu pai morre; escreve seu primeiro livro (Há uma gota de sangue em cada poema); conclui eu curso de piano e inicia com Oswald de Andrade uma amizade que duraria para o resto de suas vidas.

  • No livro "Há uma gota de sangue em cada poema", escrito sob o impacto da Primeira Guerra Mundial, Mário apresenta poucas novidades estilísticas. Isso incomodou a crítica acadêmica.

  • A poesia modernista de Andrade vem a tona no livro "Pauliceia Desvairada", inspirada na análise da cidade de São Paulo. Na obra ele rompe definitivamente todas as estruturas passadas.

  • O primeiro romance de Mário de Andrade, "Amar, verbo intransitivo", desmascara de maneira extremamente polêmica a estrutura familiar da sociedade paulistana. Na história, um rico industrial contrata uma governanta (cujo nome é Fräulein) para, supostamente, ensinar alemão aos filhos. Na verdade, a tarefada governanta era apenas uma fachada para sua verdadeira missão: a iniciação sexual de Carlos, filho mais velho do industrial.



Fonte de pesquisa: Itaú Cultural, enciclopédia antiga sem capa (a enciclopédia está sem capa).
Imagem: Fragmento de Retrato de Mário de Andrade, 1927, óleo sobre tela, obra de Lasar Segall (dimensões não especificada nas pesquisas, até mesmo no site do Museu Lagar Segall)/ Capa do livro "O losango cáqui" redimensonada.

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